À sombra de um poema ruim
escrevo sobre as dores do amor
guiada pelos olhos embriagados
sussurro desaforos
dito palavras odiosas
que no papel se tornam fumaças
onde costumava haver luzes e correria
vejo agora sombras e desespero
os olhos que vagam no nada
antecedem o abismo
um apelo lamurioso a humanidade
silhuetas afetadas, pessoas indo e vindo
dias nublados
ou ensolarados
mudam meus estados de espírito
que oscilam como ondas do mar
com igual destino
o trem do sossego vem vindo
e quando ele chegar fecharei os olhos
e delirante
seguirei seu caminho.
Melancholy, Edvard Munch

Este comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluir